Treinador fez duro pronunciamento após empate com a Chapecoense; arbitragem invalida gol no lance final do duelo direto pela ponta da Série B
A revolta em palavras e gestos. Assim Lisca comentou o empate do América-MG com a Chapecoense, por 2 a 2, no Independência. Um gol do Coelho anulado no lance final do duelo deixou o treinador enfurecido. Ele se recusou a dar a tradicional entrevista coletiva. Optou por um curto e duro pronunciamento.
O lance reclamado foi aos 49 minutos da etapa final. Após cruzamento, Léo Passos desviou de cabeça e Ademir mandou para a rede. O assistente Anderson José de Moraes Coelho marcou impedimento. A árbitra Edina Alves Batista anulou o gol. Porém, o atacante estava em posição legal. A vitória faria o Coelho assumir a liderança da Série B.
– Eu não vou responder nenhuma pergunta. Eu vim aqui só para falar uma coisa. É a sexta vez. Já são oito pontos. O América, hoje, está com 57, mais oito, daria 65, no mínimo. É Anderson o nome desse bandeira? Mal-educado, nos xingou, nos ofendeu – disse Lisca.

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O técnico listou os jogos nos quais o América se sentiu prejudicado na Série B.
– O que está havendo? É contra o América? Se for contra o Lisca eu vou embora para casa. Chega, tudo tem um limite na vida. Foi contra o Cuiabá, a Ponte Preta, o Oeste, o Cruzeiro, contra o Juventude, contra o Paraná e agora de novo. E sempre contra a mesma equipe. Aí o bandeira diz que errou e pede desculpa. Chega! Acabou!
Sobrou para o presidente da Comissão Nacional de Arbitragem da CBF, Leonardo Gaciba. Lisca voltou a questionar o trabalho do ex-árbitro.