O Cruzeiro começa o ano com quatro vitórias em cinco jogos no Campeonato Mineiro. Bom início de Paulo Pezzolano, que chegou ao clube em janeiro, com outros três profissionais uruguaios: Martín Varini (auxiliar), Gonzalo Álvarez (preparador físico) e Matías Filippini (analista de desempenho). O trabalho do quarteto vem sendo muito bem avaliado internamente no Cruzeiro, por diretoria e elenco.
Em entrevista ao ge, Eduardo Brock, um dos líderes do elenco, ressaltou que as ideias de jogo do treinador e o entrosamento dos jogadores estão sendo facilitados pelo perfil trabalhador dos uruguaios.
“É uma comissão técnica que trabalha demais. Eles realmente vivem o Cruzeiro, e isso faz com que a gente também viva o Cruzeiro, treine muito, se conheça muito.”
– Aos poucos a equipe vai se encaixando, as peças vão se encaixando, e isso é importante. O time tem que dar uma liga, e é isso que eu acho que está acontecendo.
Eduardo Brock gosta da ideia. Acha que mostra aos jogadores que todos são importantes, independentemente de quem está atuando como titular ou entrando na segunda etapa.
– Ele está dando oportunidades a todos, o que também é importante, porque no Brasil é algo que não acontece muito, porque joga conforme resultados. Aqui ele está conseguindo implantar isso, mas com resultados, porque estamos tendo resultados positivos. Isso é gratificante, porque é fruto do trabalho da comissão e dos atletas.
“(…) Eles cuidam da mesma forma de todos os jogadores, o que é importante também
O futebol brasileiro também tem se notabilizado por alguns treinadores com dificuldades no trato com o grupo fora das quatro linhas. E também tem passado por aqui alguns estrangeiros de personalidade forte, como Jorge Sampaoli e Jorge Jesus. Os uruguaios do Cruzeiro são de fácil trato.