Técnico do Coelho assume responsabilidade por derrota para o Villa Nova, no Campeonato Mineiro
O América-MG passa a viver momentos distintos na temporada. Euforia por ter chegado à terceira fase da Libertadores, mas pressão pela possibilidade de eliminação ainda na fase de classificação do Campeonato Mineiro. É este misto de emoções e situações que o técnico Marquinhos Santos terá de controlar nas próximas semanas.
Após uma nova derrota no Estadual, desta vez para o Villa Nova-MG, no Independência, o treinador admitiu que o clube já trabalha com a possibilidade de eliminação ainda na primeira fase do Estadual, mas não jogou a toalha.
– Não tem desculpa, muleta, não conseguimos vencer. Fomos infelizes e saímos derrotados. Enxergar os dois jogos que faltam, mas nesse planejamento tinha o risco de não classificação, porque objetivamos a entrada num torneio internacional para a temporada e vamos mirar a Libertadores – disse o treinador americano.
Com 15 pontos, o Coelho pode se ver, ao fim da rodada, com quatro pontos de diferença para o G-4 do Campeonato Mineiro, faltando duas rodadas para o término da fase de classificação. Marquinhos Santos assumiu a responsabilidade por uma nova derrota.
– Difícil buscar inspiração depois de um jogo como foi (na Libertadores). Não é fácil. Hoje tentamos. Tivemos mais volume, mais organização. Nos minutos finais adiantei o Conti. Assumo a responsabilidade. Tiro todos os atletas. A responsabilidade é minha. Terminamos o jogo com cinco, seis atletas de idade de Sub-20. É ter equilíbrio para, ao fim da temporada, e colher frutos – analisou.
Na Libertadores, o América tem o primeiro jogo do confronto da terceira fase, contra o Barcelona, nesta terça-feira, às 21h30 (de Brasília), no Independência. Se passar do mata-mata, chega à fase de grupos. Se for eliminado, ganha vaga na fase de grupos da Sul-Americana.
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Barcelona de Guayaquil será o adversário do América-MG — Foto: Reprodução
Para o jogo diante do Barcelona, o treinador ainda avalia a melhor formação. Mas disse que a postura tem que ser de imposição, diante de uma equipe que utiliza muito a parte física e os rápidos ataques.
– Temos que nos impor. Um time com muita força, jogo de transição, poder físico muito alto. Temos que conhecer e saber qualidade do adversário. Jogar como impomos, não só no Paraguai, como aqui. Os 30 primeiros minutos no Paraguai não foram como conhecemos o América. É achar o gatilho para a equipe entrar ligada, mesmo tendo menos posse, mas sendo efetiva.